Após um meticuloso trabalho de investigação, a Polícia Civil do Pará avançou significativamente na elucidação de um triplo homicídio que vitimou uma família cigana em Santarém. A delegada Raíssa Beleboni, responsável pelo inquérito, coordenou uma operação que envolveu a coleta de imagens de câmeras de segurança, entrevistas com testemunhas e familiares, além de investigações no local do crime. Esses esforços resultaram na identificação e prisão de um dos executores em Belém, o policial militar Erlon Max da Rocha Ferreira, que optou pelo silêncio após sua detenção. Com informações do G1 Santarém e Região.
As motivações por trás do crime ainda são incertas, mas a delegada Beleboni não descarta a hipótese de um crime encomendado, visto que não há evidências de vínculos diretos entre os suspeitos e as vítimas. A família, composta por mais de 25 membros, é conhecida por suas atividades comerciais, incluindo a venda e negociação de veículos. Eles haviam chegado recentemente de Mato Grosso e planejavam passar as festividades de fim de ano em Santarém antes de prosseguir viagem.
A dinâmica do crime sugere a participação de pelo menos três indivíduos, com dois executores já identificados e um terceiro ainda foragido. A delegada Beleboni e sua equipe continuam as diligências para identificar possíveis mandantes e outros envolvidos. O superintendente da Polícia Civil do Baixo Amazonas, delegado Jamil Casseb, destacou a eficiência e rapidez das investigações, que levaram à apreensão do veículo utilizado no crime em apenas quatro horas. A colaboração entre a Polícia Civil, o Ministério Público e o Poder Judiciário foi essencial para o progresso do caso, que segue em desenvolvimento com a expectativa de novas prisões e avanços na investigação.