4 fatos sobre o AVC entre mulheres que não podem ser ignorados

Há muitos motivos que podem predispor uma pessoa adulta a sofrer um acidente vascular cerebral, e embora exista uma certa noção acerca dos seus principais fatores de risco, pouco é feito para evitar a sua ocorrência. Isso acontece tanto porque as causas costumam ser subestimadas, quanto devido à dificuldade enfrentada pelas pessoas de cultivar hábitos mais saudáveis.

Para as mulheres, esses fatos são especialmente verdadeiros, considerando ainda que muitas têm seu tempo livre quase que completamente minado, dividindo sozinhas a atenção com os filhos e as tarefas domésticas após o trabalho.

E assim como elas podem chegar sobrecarregadas a uma idade mais avançada, também tendem a apresentar uma maior probabilidade de sofrer um AVC. Nos Estados Unidos, trata-se da terceira causa de morte dentre o público feminino. No Brasil, o AVC é a principal causa de morte entre adultos, também afetando mais as mulheres.

1. Atenção aos fatores de risco que se manifestam ao longo da vida é necessária

(Fonte: Getty Images)

Da mesma maneira que existe uma maior possibilidade de desenvolver o AVC em virtude de fatores genéticos e adquiridos ao longo da vida, também há formas bastante eficientes de evitá-lo. Ignorar os fatores de risco, sobretudo os que são tratáveis, é um erro grave.

Por exemplo, dentro da literatura médica, já é considerado certo que mulheres que tenham tido enxaqueca com aura e outros sintomas visuais apresentam uma maior probabilidade de sofrer um AVC futuramente.

Isso é válido mesmo quando elas deixam de sentir as dores após alguns anos, ou após alcançarem a meia-idade, fase em que o risco de AVC aumenta. Importante lembrar ainda que a enxaqueca crônica é mais recorrente entre as mulheres.

2. Subestimar as doenças crônicas é um erro

(Fonte: Getty Images)

Obesidade e hipertensão caminham de mãos dadas e estão entre as doenças progressivas e crônicas que representam um grande perigo, não apenas para a ocorrência de um acidente vascular, mas também para o infarto.

No caso da hipertensão, segundo um estudo publicado no periódico Hypertension em 2019, as mulheres com pressão alta apresentam um maior risco de sofrer um AVC, quando em comparação com os homens.

Em relação aos quadros de diabetes, que também figuram entre as doenças silenciosas, não é diferente. O acidente vascular isquêmico é mais comum para pessoas do sexo feminino que apresentam a condição.

3. Priorizar uma rotina de sono saudável é crucial para evitar o AVC

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Pode parecer difícil em meio a tantas obrigações cotidianas, mas a verdade é que vale muito a pena controlar diariamente o tempo gasto com séries e filmes, além de deixar o celular de lado assim que possível para descansar.

Dormir bem é uma forma de evitar a ocorrência de diversas doenças, incluindo o AVC. Além disso, o repouso adequado pode ser justamente o que falta para ter menos cansaço no dia a dia. Esse cuidado vai se refletir até mesmo na pele, que vai se apresentar com um aspecto mais saudável.

Com menos notificações e estímulos durante o período da noite, também vai ficar mais fácil reduzir a dispersão e os níveis de estresse e ansiedade, deixando a mente livre para relaxar de verdade, ou mesmo focar numa leitura interessante.

4. Exercícios físicos podem salvar vidas

(Fonte: Getty Images)

Chega a parecer milagroso, mas adotar uma prática esportiva muda a vida para melhor. Para quem apresenta obesidade e hipertensão, por exemplo, a perda de 1 kg, que parece pouco a princípio, é o suficiente para reduzir a pressão arterial entre 1,3 mm e 1,6 mm, em média. No longo prazo, esse esforço sustentado vai se reverter em mais disposição, ânimo e saúde.

E na ocorrência de qualquer sinal de AVC, como fraqueza, perda de equilíbrio, paralisia facial, dificuldade para falar, mudanças na visão, ainda que seja sutis, não deixe de procurar ajuda médica por achar que é algo momentâneo ou que se parece com outra doença. Trata-se de uma condição que provoca sequelas incapacitantes e pode matar. Por isso, cada minuto é crucial.

 

* Esta publicação não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Fala Santarém

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