Em Santarém, um professor de uma Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) foi acusado de abusar de três crianças com idades entre 4 e 5 anos. O caso, que gerou consternação na comunidade, foi submetido à análise judicial. Durante o processo, o réu, Arcivando Porto, não optou pelo silêncio, mas sim pela contestação ativa das acusações, apresentando provas e argumentos que, segundo ele, demonstravam sua inocência. Com informações do G1 Santarém e Região.
O juiz responsável pelo caso, ao avaliar as evidências e o relatório apresentado, endossou a argumentação da defesa. A tese aceita foi a de que os relatos das crianças poderiam ser fruto de “falsas memórias”, criadas involuntariamente devido à forma como as informações foram processadas e compartilhadas entre os pais, o que acabou por construir um cenário de acusações infundadas contra o educador.
A defesa de Porto foi conduzida pelo escritório Isaac Vasconcelos Lisboa Filho Sociedade de Advogados, localizado em Santarém. A decisão do juiz reflete a complexidade de casos envolvendo alegações de abuso infantil e a importância de uma investigação minuciosa para assegurar a justiça tanto para as supostas vítimas quanto para o acusado.