Operação Conjunta do Gaeco e GSI Mira Prefeitura e Outros Endereços em Terra Santa, Pará

A recente operação do Ministério Público do Pará (MPPA), que resultou na movimentação intensa de veículos oficiais e no fechamento do perímetro ao redor da Prefeitura de Terra Santa, gerou surpresa e atenção entre moradores, servidores e o próprio prefeito da cidade. Esta ação faz parte de um procedimento administrativo iniciado em janeiro pelo promotor de Justiça Guilherme Lima, visando investigar possíveis irregularidades em licitações, contratos e despesas efetuadas pela administração municipal sob a gestão de Doca Albuquerque, atualmente em seu segundo mandato. Com informações do G1 Santarém e Região.

Conforme divulgado pela Promotoria de Justiça de Terra Santa, a operação incluiu o cumprimento de três mandados de busca e apreensão, autorizados judicialmente, em locais pertencentes a pessoas físicas, jurídicas e uma entidade pública. O objetivo dessas buscas é reunir evidências de crimes como falsidade ideológica, fraude em licitação, associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. Durante a ação, foram apreendidos documentos e dispositivos eletrônicos, e constatou-se que a empresa citada em uma das licitações fraudulentas não possui o endereço registrado em seu contrato social.

Em resposta às ações do MPPA, o prefeito Doca Albuquerque emitiu uma nota esclarecendo que a operação teve como foco a execução de mandados de busca e apreensão relacionados a um processo licitatório para a construção de uma área coberta no Aeroporto Municipal. A obra, segundo a nota, foi financiada por uma emenda parlamentar do ex-deputado estadual José Maria Tapajós, em parceria com o Governo do Estado do Pará e a Prefeitura de Terra Santa, totalizando um investimento de R$ 156.214,31. Albuquerque assegura que todos os procedimentos legais foram seguidos e que a gestão municipal está cooperando plenamente com as investigações, mantendo-se à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais.

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