Darlon Neres, um jovem paraense filho de agricultores familiares e residente na comunidade Cabeceira do Marco, às margens da Rodovia Translago na região do Lago Grande, tem se destacado como uma voz ativa na defesa do meio ambiente. Desde cedo, Darlon se envolveu com o movimento de preservação da floresta, impulsionado pela percepção de que os recursos naturais são finitos. Sua jornada de ativismo começou na escola São Raimundo Nonato, onde já se destacava por sua participação em debates e apresentações. A influência de lideranças comunitárias, incluindo sua mãe, o introduziu ao trabalho coletivo e às estratégias de organização em prol do meio ambiente. Com informações do G1 Santarém e Região.
Integrante do Coletivo de Juventudes Guardiões do Bem, Darlon e seus colegas lutam pela conservação da floresta e pela manutenção dos modos de vida das populações tradicionais. Sua dedicação ao ativismo o levou a participar da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-28) em Dubai, nos Emirados Árabes, em 2023, além de diversos eventos nacionais e locais focados em soluções para a sustentabilidade ambiental. Darlon expressa gratidão pelo reconhecimento de seu trabalho, destacando a importância da união na luta pela preservação ambiental e a valorização da juventude e dos ativistas que se dedicam a proteger os ecossistemas.
Recentemente, Darlon foi um dos premiados no Prêmio Megafone de Ativismo, ocorrido no início de abril deste ano. O prêmio visa aumentar a visibilidade das ações ativistas como meio de transformação social e incentivar o surgimento de novos agentes no ativismo, com ênfase em jovens e mulheres. A categoria Jovem Ativista, na qual Darlon foi reconhecido, celebra jovens entre 18 a 24 anos que se destacaram em causas sociais ou socioambientais em 2023. Darlon dedica o prêmio aos que o apoiam e aos jovens amazônidas que lutam pela conservação da floresta, visando um futuro justo e com justiça social para todos.