Em um esforço contínuo para mapear e combater a disseminação do Aedes aegypti, agentes de endemias em regiões endêmicas realizam a cada dois meses um levantamento detalhado. Eles inspecionam residências e áreas que possam servir de criadouros para o mosquito, coletando dados cruciais para entender a situação local. Aline Silva, agente de endemias, descreve o processo: “Examinamos os imóveis em busca de focos do mosquito. Se encontrados, coletamos as larvas para análise e, com base nos resultados, elaboramos um relatório que destaca os bairros com maior índice de infestação”. Com informações do G1 Santarém e Região.
As Unidades Básicas de Saúde de Monte Alegre têm registrado um aumento de pacientes com sintomas como dor de cabeça e no corpo, indicativos da dengue. A coordenadora da Vigilância em Saúde do município, Nely Pimentel, expressa preocupação: “A demanda por exames de dengue cresceu significativamente, e a maioria dos testes tem resultado positivo. Apesar de uma diminuição temporária dos casos após ações de fumacê, houve um novo aumento de arboviroses, especialmente dengue, no final do ano”.
Para prevenir a proliferação do vetor, é essencial que a população elimine água parada, especialmente durante a estação chuvosa, quando o risco de reprodução do mosquito aumenta. Em Monte Alegre, a região da Canp lidera com 25 casos de dengue, seguida pelo bairro Curaxi com 23, e Pajuçara com 11. A conscientização e ação dos moradores tanto da zona urbana quanto rural são fundamentais para reverter esse quadro preocupante.
