Iniciativa Maniva Tapajós da Ufopa Impulsiona a Agricultura Familiar em Mojuí dos Campos
A Unidade Demonstrativa XI do Projeto Maniva Tapajós, localizada na comunidade São Raimundo do Moju, celebrou um ano de atividades com a colheita e avaliação da produtividade de quatro variedades de maniva – BRS Mari, BRS Poti, BRS Kiriris e Jurará. No dia 21, uma equipe composta por membros do projeto, da Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri) e agricultores locais, realizou a coleta e análise dos resultados. “Estamos avaliando a produção para mostrar aos comunitários o potencial produtivo de cada uma. Vamos identificar, por exemplo, quais são as melhores cultivadas aqui para que eles possam reproduzir nas áreas que a prefeitura preparou, que foi um hectare para cada agricultor. E esse material vai servir para a prefeitura multiplicar a produção”, explicou Rogério Rangel, agrônomo e professor do IFPA/Santarém. Com informações do G1 Santarém e Região.
Além da colheita, a equipe também focou na resistência das plantas e das raízes a pragas e doenças. “Uma das demandas aqui na comunidade é analisar as raízes das plantas, que são atacadas por fungos e bactérias. Então, o objetivo também é avaliar a resistência das plantas à podridão da raiz, e mostrar aos agricultores”, acrescentou Rangel. Essas ações fazem parte de um conjunto de iniciativas para fortalecer a cadeia produtiva da mandioca no oeste do Pará, em uma colaboração entre a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o IFPA/Santarém, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outros parceiros.
“Essa parceria com o projeto é muito importante pois irá potencializar a cadeia produtiva da mandioca no nosso município e gerar ainda mais desenvolvimento econômico e social. Nós estamos dando todo o apoio, com o preparo das áreas, incentivando também a participação do agricultor no projeto”, destacou Jailson Mesquita, secretário municipal de Agricultura de Mojuí dos Campos. A qualidade da mandioca e da macaxeira produzidas no primeiro ano do projeto tem se mostrado promissora, sinalizando um futuro próspero para a agricultura local.