Em Monte Alegre, uma equipe de 16 agentes de endemias está empenhada em combater a dengue, atuando em 16 bairros e duas comunidades. Suas atividades incluem orientações sobre a limpeza de quintais para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, visitas domiciliares e inspeções em terrenos baldios. Os bairros Terra Amarela, Serra Oriental, Serra Ocidental, Curaxi e Planalto são os mais afetados, segundo o levantamento rápido de infestação (Lira). A coordenadora da Vigilância em Saúde, Nely Pimentel, aponta que problemas de saneamento básico são fatores contribuintes para a situação. Com informações do G1 Santarém e Região.
Nely Pimentel destaca que a prática antiga de construir cisternas de concreto para armazenamento de água, devido à escassez hídrica nos bairros afetados, hoje representa um risco para a saúde pública. Com o tempo, essas estruturas tornaram-se locais propícios para a reprodução dos mosquitos. Embora em outros bairros o uso de caixas d’água com tampa seja mais comum, ainda há registros de focos do mosquito nesses recipientes. Os agentes de endemias intensificam a orientação aos moradores sobre a necessidade de manter caixas d’água e cisternas limpas e higienizadas.
Desde o início de 2024, Monte Alegre registrou 560 casos suspeitos de dengue, dos quais 349 foram confirmados. Além disso, 14 casos apresentaram ‘sinais de alerta’, indicativos de dengue hemorrágica, e houve um óbito. A situação demanda uma resposta contínua e eficaz das autoridades de saúde para controlar a disseminação da doença e proteger a população.
