Na semana que antecede o Dia das Mães, histórias inspiradoras emergem de Santarém, onde mulheres decidiram superar o sedentarismo e abraçar o esporte, não apenas por uma questão de saúde, mas também como uma forma de estreitar laços familiares. Entre elas, Luziane Oliveira, uma artesã de 40 anos, encontrou no ciclismo não apenas uma atividade física, mas uma paixão que compartilha com sua filha, Juliane. Da mesma forma, Iranildes Silva, uma professora aposentada conhecida como “Tia Irá”, pedala ao lado de sua filha, Fernanda, e de sua neta, Ivana Rafaela, mostrando que o amor pelo esporte pode ser um legado familiar. Com informações do G1 Santarém e Região.
Luziane Oliveira viu no ciclismo uma forma de superação. Após uma crise de fibromialgia em 2018, agravada por um acidente que deslocou seu cóccix e revelou um desvio de coluna, Luziane foi desaconselhada a praticar atividades de alta intensidade. No entanto, durante uma visita a Porto Trombetas, ela foi convidada a pedalar e, contra todas as expectativas, apaixonou-se pelo esporte. Desde então, Luziane e sua filha Juliane têm compartilhado inúmeras aventuras sobre duas rodas, explorando tanto a área urbana de Santarém quanto trilhas e eventos de ciclismo pela região. Juliane, agora com 21 anos e estudante de educação física, vê na mãe uma fonte de inspiração e alegria.
Iranildes Silva, por sua vez, começou a pedalar para aliviar dores no joelho, mas rapidamente o ciclismo se tornou uma paixão que ela compartilhou com sua filha e neta. Apesar de enfrentar desafios de saúde, como diabetes e hipertensão, e até mesmo um susto que a levou a prometer pedalar no Círio de Nazaré se recuperasse de uma grave infecção, Iranildes não só cumpriu sua promessa como também adotou a bicicleta como seu principal meio de transporte. Perdendo 35 quilos no processo, ela e sua família encontraram no ciclismo uma forma de terapia durante a pandemia, além de uma oportunidade para descobrir novos lugares e construir amizades.
Essas histórias de Luziane e Iranildes são um testemunho do poder transformador do esporte, não apenas na saúde física, mas também como uma ferramenta de conexão familiar e superação pessoal. O ciclismo, mais do que um hobby, tornou-se um elo entre gerações, demonstrando que desafios podem ser superados e que a alegria pode ser encontrada nas pedaladas compartilhadas entre mães, filhas e netas.
