O Ministério Público Federal (MPF), em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e o Movimento pela Educação Inclusiva (Movei), promove um ciclo de diálogos como parte do Projeto Guardião da Infância. Este evento, que faz parte da campanha Maio Laranja de combate à exploração e ao abuso sexual infantil, ocorrerá no auditório do MPF em Santarém, localizado na Avenida Marechal Castelo Branco, nº 915, bairro da Interventoria. Para aqueles que não puderem comparecer presencialmente, será disponibilizado um link para participação online. É necessário realizar inscrição prévia para ambas as modalidades de participação, e os participantes receberão certificados emitidos pelo MPF e pelo Iced/Ufopa, com uma carga horária total de quatro horas e meia. Com informações do G1 Santarém e Região.
Especialistas, profissionais da educação, familiares e membros da comunidade educacional se reunirão para discutir estratégias de prevenção e enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. O enfoque será no papel crucial das instituições, da família e da escola como agentes de proteção. O ciclo de diálogos também visa destacar a importância do 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, uma data estabelecida pela Lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000, para reforçar a luta contra esses crimes.
A programação do evento inclui credenciamento às 9h30, seguido de uma mesa de abertura e discussões sobre o combate aos crimes de pornografia infantil na internet, com a participação de representantes da Ufopa, do MPF e da Polícia Federal. Além disso, serão realizadas palestras sobre a construção de parcerias efetivas entre instituições, família e comunidade, e sobre educação para prevenção e proteção contra crimes sexuais virtuais infantojuvenis. Essas atividades visam promover a integração e colaboração entre diferentes setores da sociedade para proteger crianças e adolescentes. A gravidade dos crimes sexuais contra menores, tanto no ambiente físico quanto no digital, exige uma resposta coletiva e informada, especialmente diante do aumento de denúncias e da preocupação global com a segurança infantil online.
