Santarém

Da Floresta à Sala de Reuniões: A Jornada Empreendedora de Manoel Ivair Chaves, o Filho da Amazônia

Manoel Ivair Chaves, nascido em 7 de abril de 1939, deixou um legado inestimável como visionário, empreendedor e defensor do progresso social na Amazônia, falecendo em 18 de março de 2024, aos 84 anos, devido a complicações de um aneurisma. Sua trajetória é marcada por uma vida dedicada à família, ao trabalho e ao desenvolvimento da região amazônica. Casado por mais de 64 anos com Veleida Chaves, juntos tiveram sete filhos, incluindo um adotivo, consolidando um núcleo familiar forte e unido. Com informações do G1 Santarém e Região.

A vida de Ivair foi um exemplo de superação e autodidatismo. Crescido em um contexto de escassas oportunidades educacionais, limitou-se à 4ª série do ensino fundamental, mas sua sede de conhecimento o impulsionou a aprender de forma autônoma. Desde cedo, Ivair se engajou em diversas atividades laborais, desde vender jornais e engraxar sapatos até trabalhar como torneiro mecânico e maquinista, demonstrando sua versatilidade e determinação em buscar um futuro melhor.

Seu espírito empreendedor o levou a assumir a gestão de fazendas e, posteriormente, a investir no comércio, onde se destacou pela habilidade em negociar diretamente com fornecedores de diferentes regiões do Brasil, impulsionando assim seus negócios em Santarém e arredores. Ivair Chaves não apenas contribuiu significativamente para o desenvolvimento econômico local, mas também se dedicou a causas sociais, como a fundação da Associação de Menores e Amigos Dom Tiago e a promoção de oportunidades para mulheres empresárias, evidenciando seu compromisso com o progresso social e econômico da região.

Além de suas realizações empresariais e sociais, Ivair Chaves deixou um legado cultural através de sua autobiografia “Saga de um Caboclo da Amazônia”, compartilhando sua história de vida e contribuições para o desenvolvimento de Santarém. Sua jornada, marcada por desafios, aprendizados e sucessos, continua a inspirar muitos, evidenciando seu papel como uma figura emblemática na história da região amazônica.

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