Em Belterra, a implementação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) enfrentou um obstáculo inicial devido à falta de documentação necessária por parte de muitos agricultores, incluindo a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). Ricardo Amaro, coordenador de Agricultura do município, destacou que, das 36 vagas disponíveis, nem todos os interessados puderam ser cadastrados por esse motivo. Agora, o foco está na emissão dos cartões para os produtores que conseguiram se inscrever, permitindo-lhes participar ativamente do programa. Com informações do G1 Santarém e Região.
Os beneficiários do PAA em Belterra têm a possibilidade de receber aportes financeiros que iniciam em R$ 5.055,00, com o valor final dependendo do número de participantes selecionados. No ano anterior, o município já havia recebido R$ 140 mil do PAA Estadual, e agora, mais de R$ 180 mil foram alocados para o PAA Federal. Esses recursos são destinados à compra de alimentos, incentivando a geração de renda rural e o desenvolvimento sustentável das comunidades agrícolas. Agricultores que atendem aos requisitos do programa têm a chance de vender seus produtos diretamente a órgãos públicos, como escolas e hospitais.
Juliana Almeida, coordenadora do PAA em Belterra, informou que estão sendo feitos esforços para aumentar a participação dos agricultores locais no programa. Com a execução do PAA Estadual, que conta com um investimento de R$ 140 mil, cerca de 20 agricultores serão beneficiados. Somando-se aos inscritos no PAA Federal, quase 50 agricultores serão apoiados por essas iniciativas governamentais. Essas políticas não apenas facilitam a venda de produtos agrícolas ao governo, mas também beneficiam consumidores em situação de vulnerabilidade social, promovendo uma cadeia de benefícios mútuos.
