Adailton Bruschi, ex-policial militar, foi inicialmente liberado para responder em liberdade mediante o pagamento de uma fiança estipulada em 2 salários mínimos pela Polícia Civil. Contudo, durante a audiência de custódia, o valor da fiança foi elevado para 10 salários mínimos, quantia que não foi quitada. Representado pela Defensoria Pública, Bruschi teve a fiança isentada pelo juiz Alexandre Rizzi devido à sua condição financeira, em decisão publicada na segunda-feira (18). Apesar da liberdade concedida, o ex-PM deve cumprir medidas cautelares, incluindo comparecimentos mensais ao Fórum de Santarém para justificar suas atividades, presença obrigatória em todos os atos processuais e comprovação de acompanhamento no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD). Com informações do G1 Santarém e Região.
Na decisão, o juiz Rizzi orientou Bruschi a buscar tratamento no serviço público de saúde, destacando a importância da sua recuperação para a sociedade. “Sua melhora é de interesse estatal para um bom convívio social”, enfatizou o magistrado, referindo-se ao CAPS-AD como recurso disponível.
Adailton Bruschi foi detido em 11 de março, próximo a uma escola no bairro Prainha, após tentar encontrar-se com um policial militar, a quem havia feito várias ameaças. Além disso, Bruschi utilizou suas redes sociais para emitir ameaças de morte contra agentes de segurança e fazer declarações de cunho terrorista, alegando um suposto envolvimento desses agentes com milícias. Após sua prisão, vídeos contendo as ameaças foram removidos de suas redes sociais.
