Investigação em Andamento: Policial Militar de Juruti Sob Suspeita de Administrar Substância Abortiva a Adolescente Grávida
Em um episódio controverso ocorrido no dia 12 de janeiro, na cidade de Juruti, Pará, um policial militar é acusado de fornecer quatro comprimidos de Cytotec a uma adolescente. O incidente, que aconteceu entre 12h e 14h na rua São Paulo, bairro Nova Jerusalém, teria como objetivo provocar o aborto de um feto, resultado de um relacionamento entre o militar e a jovem. O Cytotec, medicamento que contém Misoprostol, uma substância sintética similar à prostaglandina, é conhecido por induzir contrações uterinas, embora seu uso primário seja o tratamento de condições gastrointestinais. Com informações do G1 Santarém e Região.
Diante da gravidade das acusações, o tenente coronel Vallério Ferreira, presidente da Comissão de Corregedoria do CPR-1, ordenou a abertura de um Inquérito Policial Militar para investigar a autoria, materialidade e circunstâncias do caso, conforme relatado no Boletim de Ocorrência Policial Militar nº 013/2024-CorCPR I. Para liderar a investigação, o capitão Josias Moura Santos foi designado presidente do inquérito, com o 2º sargento Danival da Silva Almeida atuando como escrivão. A portaria que oficializa estas nomeações foi publicada no Boletim Geral da Polícia Militar do Estado do Pará em março.
Além da investigação militar, o caso também foi levado à atenção da Polícia Civil de Juruti, onde um inquérito paralelo foi instaurado. O delegado Maurilio Silva, responsável pela Delegacia de Polícia Civil da localidade, confirmou que as investigações estão em curso e revelou que o aborto, felizmente, não foi consumado. Ambos os inquéritos buscam esclarecer os fatos e determinar as responsabilidades no incidente.